terça-feira, novembro 27, 2007

PAULO PORTAS, o tretas

O inefável Paulo Portas, à falta de melhores ideias, lembrou-se de recolher assinaturas por forma a obrigar o estado a divulgar na Internet as suas dívidas para com os particulares.
Entende-se que Paulo Portas jogue em todos os tabuleiros, desde que em contraponto com as questões que lhe são desagradáveis.
Esta iniciativa do líder do CDS/PP, pretensamente em defesa do bom nome e da honra, contrasta naturalmente com a sua oposição ao levantamento do sigilo bancário.
De resto, este arauto do compromisso do faz de conta, foi providencialmente abençoado quando do caso da Universidade Moderna com o aparecimento do processo de pedofilia da Casa Pia.
O caso Portucale são contas de um outro rosário.
Da penitência e paciência dos portugueses consta ainda a aquele serviço prestado ao País com a mega operação fotocopiadora de cerca de 62000 documentos do Ministério da Defesa.
O homem diz que escrevia muito, julgo, pela amostra, que nem tempo tinha para trabalhar.
Resta-nos presumir que, se eram notas pessoais, bastar-lhe-ia levar os originais, d’outro modo estaremos perante um abuso que configura crime.
Mas este homem não pára, lembrou-se agora de dizer que as empresas devem ter creches para os filhos dos trabalhadores.
Perante a esmola, convirá não perder de vista que Paulo Portas gostaria de ver os pais das crianças a trabalhar ininterruptamente.
E porque não montar uma caserna para os pais?

quarta-feira, novembro 14, 2007

BEM PREGA VICTOR CONSTÂNCIO

Todos nos recordamos certamente das posições de Victor Constância a propósito dos aumentos salariais para a função pública.
Recomenda o governador do banco de portugal contenção salarial, o mesmo que édizer, não deve haver aumentos para ninguém, em nome da saúde da economia.
Confesso-vos que, sem saber substantivamente porquê, Victor Constâncio causa-me repulsa.
A ideia que sempre tive, foi a de que as medidas restritivas que defende, seriam para aplicar aos outros, não a si mesmo nem à turba que o rodeia.
Percebo agora a razão da minha repulsa, o homem do banco de portugal ganha nada mais nada menos que 280.000 euros por ano.
A consciência que deveria ter quando aborda os míseros salários dos outros, não existe, já há muito foi vendida.
Sobra-lhe a ousadia que lhe enche o bolso, neste Portugal à beira da miséria.

quinta-feira, novembro 08, 2007

O "JUSTO" MINISTRO SOCIALISTA

Em recente entrevista, o ministro das finanças procurou justificar a intenção do governo de tributar os rendimentos dos reformados da mesma forma que os dos trabalhadores no activo.
Para efeito, disse entender ser JUSTO que tal aconteça, porquanto não vê razões para que rendimentos iguais sejam tratados de forma diferente.
Sendo embora um dos possíveis atingidos com as consequências deste louvável sentido de justiça do ministro, entendo-a e estaria de acordo com o princípio não fora o facto deste tratamento diferenciado ter tido um objectivo claro a atingir num ciclo infernal de reformas a toda a hora.
JUSTO seria que quando as empresas empurravam literalmente os seus trabalhadores para a reforma, não fosse objectivamente um aliciamento a proposta de reforma com baixas taxas de imposto, nomeadamente IRS.
Não é de todo JUSTO que este governo, especialmente este, depois de feito um acordo em determinado momento, use o poder absoluto e discricionário para um exercício de má fé.
JUSTO é reconhecer que este tratamento diferenciado foi especialmente implementado num governo também SOCIALISTA cujo Primeiro ministro era António Gutterres e o ministro das finanças o famoso Pina de Moura.
Não se trata pois de corrigir um qualquer acto louco praticado por um governo de cor diferente, antes o pendor manifesto que se instalou no Partido Socialista, cujo básico do seu dia a dia é a mentira e o ludíbrio.
JUSTO é a verdade que nos mostra que os governos deste partido socialista na ânsia de privatizar tudo o que os outros não conseguiram, ignorem as responsabilidades que lhes cabem na defesa dos direitos dos fracos, nomeadamente respeitando actos e compromissos feitos com trabalhadores.
Embalado neste seu afã justiceiro, o ministro das finanças prendou-.nos com mais uma medida inédita mas habitual neste governo Socrático, anunciando que a partir do próximo ano os abastados reformados que aufiram mais de 500 euros mensais passarão a pagar IRS. Viva a fartura!…
Uma sondagem junto de idosos acomodados em Instituições de Solidariedade Social com mais de 65 anos, diz-nos que dos 850 inquiridos, mais de metade quer morrer (eutanásia).
Eu pergunto: e os que estão fora das instituições? Não terão também muitos deles um desejo semelhante?
O que leva um governo dito socialista a mexer em reformas que deveriam considerar intocáveis e obstinadamente trabalhar em benefício dos poderosos? Eu também respondo: é que este governo não é um governo socialista, é um governo de comensais.
E isto não é conversa dos bota abaixo, é a verdade de um país vergonhoso e vergado aos interesses dos tais 20% que levam 80% da riqueza, situação que se vem agravando com o beneplácito deste tipo de Governos socialistas.
JUSTO, é, na bizarra argumentação do ministro das finanças, eufemísticamente chamada de equidade, arranjar mais uma subtil artimanha para conseguir receitas e, nada melhor, que baralhar os dados e confundir os raciocínios.
JUSTO, é o semblante pretenso triste e cheio de compaixão, quando o ministro das finanças arquitecta uma teoria, segundo a qual, um reformado com 10.000 euros de rendimento anual não deve pagar menos imposto do que um trabalhador no activo com o rendimento semelhante.
JUSTO, nesta busca de equidade à Teixeira dos Santos, é que a regra não é o trabalhador do activo pagar menos, é, isso sim, o reformado passar a pagar mais.
JUSTO, não é propor melhores benefícios fiscais para deficientes injustiçados, perante situações idênticas, antes, penaliza-se fortemente aquele que tem maiores benefícios enquanto se engoda e engana o enjeitado de sempre. Receita procura-se.
OH!...MEU DEUS!… COMO EU GOSTARIA DE SER TÃO INTELIGENTE COMO O MINISTRO DAS FINANÇAS…
APRE… QUE CACHOLA!...

O "JUSTO" MINISTRO SOCIALISTA

Em recente entrevista, o ministro das finanças procurou justificar a intenção do governo de tributar os rendimentos dos reformados da mesma forma que os dos trabalhadores no activo.
Para efeito, disse entender ser JUSTO que tal aconteça, porquanto não vê razões para que rendimentos iguais sejam tratados de forma diferente.
Sendo embora um dos possíveis atingidos com as consequências deste louvável sentido de justiça do ministro, entendo-a e estaria de acordo com o princípio não fora o facto deste tratamento diferenciado ter tido um objectivo claro a atingir num ciclo infernal de reformas a toda a hora.
JUSTO seria que quando as empresas empurravam literalmente os seus trabalhadores para a reforma, não fosse objectivamente um aliciamento a proposta de reforma com baixas taxas de imposto, nomeadamente IRS.
Não é de todo JUSTO que este governo, especialmente este, depois de feito um acordo em determinado momento, use o poder absoluto e discricionário para um exercício de má fé.
JUSTO é reconhecer que este tratamento diferenciado foi especialmente implementado num governo também SOCIALISTA cujo Primeiro ministro era António Gutterres e o ministro das finanças o famoso Pina de Moura.
Não se trata pois de corrigir um qualquer acto louco praticado por um governo de cor diferente, antes o pendor manifesto que se instalou no Partido Socialista, cujo básico do seu dia a dia é a mentira e o ludíbrio.
JUSTO é a verdade que nos mostra que os governos deste partido socialista na ânsia de privatizar tudo o que os outros não conseguiram, ignorem as responsabilidades que lhes cabem na defesa dos direitos dos fracos, nomeadamente respeitando actos e compromissos feitos com trabalhadores.
Embalado neste seu afã justiceiro, o ministro das finanças prendou-.nos com mais uma medida inédita mas habitual neste governo Socrático, anunciando que a partir do próximo ano os abastados reformados que aufiram mais de 500 euros mensais passarão a pagar IRS. Viva a fartura!…
Uma sondagem junto de idosos acomodados em Instituições de Solidariedade Social com mais de 65 anos, diz-nos que dos 850 inquiridos, mais de metade quer morrer (eutanásia).
Eu pergunto: e os que estão fora das instituições? Não terão também muitos deles um desejo semelhante?
O que leva um governo dito socialista a mexer em reformas que deveriam considerar intocáveis e obstinadamente trabalhar em benefício dos poderosos? Eu também respondo: é que este governo não é um governo socialista, é um governo de comensais.
E isto não é conversa dos bota abaixo, é a verdade de um país vergonhoso e vergado aos interesses dos tais 20% que levam 80% da riqueza, situação que se vem agravando com o beneplácito deste tipo de Governos socialistas.
JUSTO, é, na bizarra argumentação do ministro das finanças, eufemísticamente chamada de equidade, arranjar mais uma subtil artimanha para conseguir receitas e, nada melhor, que baralhar os dados e confundir os raciocínios.
JUSTO, é o semblante pretenso triste e cheio de compaixão, quando o ministro das finanças arquitecta uma teoria, segundo a qual, um reformado com 10.000 euros de rendimento anual não deve pagar menos imposto do que um trabalhador no activo com o rendimento semelhante.
JUSTO, nesta busca de equidade à Teixeira dos Santos, é que a regra não é o trabalhador do activo pagar menos, é, isso sim, o reformado passar a pagar mais.
JUSTO, não é propor melhores benefícios fiscais para deficientes injustiçados, perante situações idênticas, antes, penaliza-se fortemente aquele que tem maiores benefícios enquanto se engoda e engana o enjeitado de sempre. Receita procura-se.
OH!...MEU DEUS!… COMO EU GOSTARIA DE SER TÃO INTELIGENTE COMO O MINISTRO DAS FINANÇAS…
APRE… QUE CACHOLA!...

MAIS DO MESMO, NÃO

Uma vez mais, um governo, no caso do Partido Socialista, mas, poderia perfeitamente ser do PSD, prepara-se para lançar o habitual engodo aos portugueses no ano de 2009.
Já se percebeu que nesse especial ano os impostos vão baixar.
Talvez pela força do hábito, os portugueses não se dão conta de que são usados e abusados pelos governos, por períodos sucessivos de três anos, intercalados por um de abstinência ao sacrifício total, exactamente porque nesse ano há eleições.
Não se tratando de um povo, cuja natureza tenha entendido dotar de especial incapacidade, só se percebe tamanha tolerância se, motivada pelo medo ou pela tentativa de fuga à precária situação para a qual fomos atirados.
Durante três anos sugam-nos até à medula, em nome de objectivos perenes e de indiscutíveis valores que, pelos vistos, deixam de o ser quando convém aos parasitas da política.
Por mim, a única forma de provocar uma revolução democrática, passa pela abstenção cada vez maior e mais significativa, sempre que nos chamem a votar.
Doutra forma, somos tidos como um povo sem princípios nem valores, manobráveis facilmente e sem pudor.

MAIS DO MESMO, NÃO

Uma vez mais, um governo, no caso do Partido Socialista, mas, poderia perfeitamente ser do PSD, prepara-se para lançar o habitual engodo aos portugueses no ano de 2009.
Já se percebeu que nesse especial ano os impostos vão baixar.
Talvez pela força do hábito, os portugueses não se dão conta de que são usados e abusados pelos governos, por períodos sucessivos de três anos, intercalados por um de abstinência ao sacrifício total, exactamente porque nesse ano há eleições.
Não se tratando de um povo, cuja natureza tenha entendido dotar de especial incapacidade, só se percebe tamanha tolerância se, motivada pelo medo ou pela tentativa de fuga à precária situação para a qual fomos atirados.
Durante três anos sugam-nos até à medula, em nome de objectivos perenes e de indiscutíveis valores que, pelos vistos, deixam de o ser quando convém aos parasitas da política.
Por mim, a única forma de provocar uma revolução democrática, passa pela abstenção cada vez maior e mais significativa, sempre que nos chamem a votar.
Doutra forma, somos tidos como um povo sem princípios nem valores, manobráveis facilmente e sem pudor.