segunda-feira, junho 08, 2009

NÃO HÁ DOIS SEM TRÊS...

Credo... qual roubalheira!?... São todos gente séria.
Oliveira Costa, após 40 anos de sufoco, lá conseguiu divorciar-se da mulher, à custa do pagamento de uma fortuna.
Homem simples e despojado de ambições materiais, passou para o nome da sua mulher,agora ex, todos os seus bens móveis e imóveis.
Homem inteligente e de visão, o sócio Dias Loureiro, não lhe quis ficar atrás e, vai daí, não querendo desfazer-se do bem familiar que é a sua mulher, arranjou nomes de familiares para dar destino e satisfação ao seu altruísmo,desfez-se dos seus bens.
O terceiro será Cavaco Silva?... Não. O lucro 147% num negócio de acções da SLN no prazo de um ano, isto sem contar com histórias de outros familiares, não revela sinais de qualquer crime, quando muito tratou-se de uma oportunidade de negócio que, por acaso, aconteceu com o patrocínio generoso de alguns amigos.
Fica um senão... estes amigos derreteram o BPN e nós estamos a pagar.
Algum deste lucro também é meu.

EUROPEIAS

Cá se fazem, cá se pagam.
Fazer extrapolações do resultado das europeias para as próximas legislativas é um exercício arriscado e que pode causar muitos amargos de boca.
Porém, cautelas e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém.
Assim, o Partido Socialista não pode repetir o erro de apresentar um programa eleitoral aliciante e de esquerda e implementar politicas governativas de direita, como fez nesta legislatura.
A isto chama-se vigarice política, ao serviço de uma turba de oportunistas, que vivem da mistura de interesses congeminadas no interior do bloco central.
A título de exemplo e emblemático quanto às derivas do PS, temos a lei de segurança social e o código de trabalho, diplomas que nos prometeram revogar.
Em vez disso, o Partido Socialista agravou as condições dos trabalhadores e dos reformados.
Eles sabem que há una franja eleitoral que decide eleições, mas, não devem esquecer-se que esse poder arbitral só funciona acrescentado a uma base que se julga sólida, e esta, cada vez mais, é menos garantida.
O Partido Socialista deve encarar todos os cenários pós legislativas, sem preconceitos e arrogâncias quanto à governabilidade e à democracia, e aceitar que as suas opções políticas têm que, necessariamente, fugir ao redondel de interesses cinzentos e personalidades gastas e sem qualidade.
Eu sei que para a direcção do Partido Socialista, o Partido Social Democrata não tem sarna... como eles se entendem!...