POR UMA DEMOCRACIA SOLIDÁRIA
Os professores manifestaram-se de novo na capital do País e fizeram uma demonstração poderosa do seu conceito e interesses de classe.
Os argumentos invocados quanto à forma e conteúdo da avaliação de desempenho que o Ministério pretende levar a cabo, são suficientemente claros quanto às susceptibilidades de favorecimentos e, ainda, quanto às limitações que um sistema de quotas comporta.
Indubitavelmente, os parâmetros que limitam a assumpção da justiça relativa na avaliação individual, tornam-se evidentes por força do impedimento de acesso ao patamar superior, mesmo que na presença de avaliações iguais, imagine-se quatro BONS, mas, por força das quotas só DOIS, verão a sua progressão atendida. Não é justo.
Um outro aspecto a considerar, prende-se com aquela estafada ideia, mas verdadeira e actualíssima, daquele que tem particulares olhos azuis, ou então, é cá dos nossos, para que uma boa avaliação beneficie quem a ela não faz juz, logo, na consideração das quotas vai lá um porreiro favorecido, deixando para trás o contestatário inveterado, mas competente.
Da forma como estão as coisas nesta País, dificilmente se aceita, pelo menos eu tenho essa dificuldade, que alguém veja cirurgicamente arrogância e prepotência, por parte do governo, quanto ao caso em apreço.
Reconheço e conheço muito bem o manancial de soluções arbitrárias, mas, convenientemente, sempre conforme os regulamentos.
Entendamo-nos, esta estrutura de avaliação de desempenho tem barbas e, muitos trabalhadores deste País sofrem na pele os seus efeitos, sem, no entanto, terem capacidade para se fazerem ouvir, acabando dobrados perante idêntica arrogância e prepotência, sem que a solidariedade democrática se faça ouvir, ou venha em seu socorro.
Aqui, reside a diferença entre aqueles que não tendo capacidade reivindicativa, se obrigam a aceitar a espoliação dos seus direitos e, muitos deles, jamais alcançando o topo de carreira e os outros que, habituados a atingir hegemonicamente o grau máximo, se confrontam com a dura realidade de uma democracia que nunca desejaram fortalecer, nomeadamente, pelas greves a que nunca aderiram, vá lá saber-se porque!?...
Não faz qualquer sentido, que grande maioria dos trabalhadores portugueses sejam sujeitos a “esquemas” de avaliação, que condicionam de forma determinante as suas carreiras e as suas reformas e a maioria dos funcionários públicos, incluindo professores, progridam (progrediam?) paulatinamente, atingindo à data da reforma, situações de verdadeiro privilégio e excepção. Todos no topo.
Certos partidos e personalidades, à boleia fácil do calculismo golpista e eleitoral, ou por constrangimento que os obriga a sugerir a diferença, só vêm as manifestações que enchem o olho, esquecendo todos quantos por este País fora se sentem derrotados pelo esquecimento e esmagados por tiranias incultas, para quem, arrogância e prepotência são modos de estar nesta democracia.
Sim… sim… essa democracia do egoísmo e dos interesses, a democracia daqueles que só se lembram de Santa Bárbara quando troveja. Essa mesmo em que está a pensar…
…A SUA.
Os argumentos invocados quanto à forma e conteúdo da avaliação de desempenho que o Ministério pretende levar a cabo, são suficientemente claros quanto às susceptibilidades de favorecimentos e, ainda, quanto às limitações que um sistema de quotas comporta.
Indubitavelmente, os parâmetros que limitam a assumpção da justiça relativa na avaliação individual, tornam-se evidentes por força do impedimento de acesso ao patamar superior, mesmo que na presença de avaliações iguais, imagine-se quatro BONS, mas, por força das quotas só DOIS, verão a sua progressão atendida. Não é justo.
Um outro aspecto a considerar, prende-se com aquela estafada ideia, mas verdadeira e actualíssima, daquele que tem particulares olhos azuis, ou então, é cá dos nossos, para que uma boa avaliação beneficie quem a ela não faz juz, logo, na consideração das quotas vai lá um porreiro favorecido, deixando para trás o contestatário inveterado, mas competente.
Da forma como estão as coisas nesta País, dificilmente se aceita, pelo menos eu tenho essa dificuldade, que alguém veja cirurgicamente arrogância e prepotência, por parte do governo, quanto ao caso em apreço.
Reconheço e conheço muito bem o manancial de soluções arbitrárias, mas, convenientemente, sempre conforme os regulamentos.
Entendamo-nos, esta estrutura de avaliação de desempenho tem barbas e, muitos trabalhadores deste País sofrem na pele os seus efeitos, sem, no entanto, terem capacidade para se fazerem ouvir, acabando dobrados perante idêntica arrogância e prepotência, sem que a solidariedade democrática se faça ouvir, ou venha em seu socorro.
Aqui, reside a diferença entre aqueles que não tendo capacidade reivindicativa, se obrigam a aceitar a espoliação dos seus direitos e, muitos deles, jamais alcançando o topo de carreira e os outros que, habituados a atingir hegemonicamente o grau máximo, se confrontam com a dura realidade de uma democracia que nunca desejaram fortalecer, nomeadamente, pelas greves a que nunca aderiram, vá lá saber-se porque!?...
Não faz qualquer sentido, que grande maioria dos trabalhadores portugueses sejam sujeitos a “esquemas” de avaliação, que condicionam de forma determinante as suas carreiras e as suas reformas e a maioria dos funcionários públicos, incluindo professores, progridam (progrediam?) paulatinamente, atingindo à data da reforma, situações de verdadeiro privilégio e excepção. Todos no topo.
Certos partidos e personalidades, à boleia fácil do calculismo golpista e eleitoral, ou por constrangimento que os obriga a sugerir a diferença, só vêm as manifestações que enchem o olho, esquecendo todos quantos por este País fora se sentem derrotados pelo esquecimento e esmagados por tiranias incultas, para quem, arrogância e prepotência são modos de estar nesta democracia.
Sim… sim… essa democracia do egoísmo e dos interesses, a democracia daqueles que só se lembram de Santa Bárbara quando troveja. Essa mesmo em que está a pensar…
…A SUA.
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