AJOELHADOS
José Sócrates já percebeu que se cumprir a promessa feita e referendar o agora chamado Tratado corre sérios riscos de sair derrotado.
Os portugueses, pese embora já serem chamados de burros, sabem que não há alternativa credível quanto às políticas internas, daí continuarem a dar a Sócrates e ao PS vitória em hipotéticas eleições legislativas.
Sócrates está com dificuldades maiores do que Filipe Menezes em fugir à palavra dada, já que, sendo ambos aldrabões um está no poder e o outro procura-o.
O convertido Vital Moreira, voz oficiosa do PS para questões pouco claras, provou, gostou e ficou a fazer parte da pleia de atachados que comem à mesa do orçamento, já veio a público com solução milagrosa para resolver a falta de ética e de vergonha do Partido Socialista.
Não se referenda o Tratado de Lisboa conforme prometido, mas, faz-se um referendo e pergunta-se ao povo se quer sair da União Europeia.
É evidente o aspecto sujo da pergunta e qual a intenção. Castigado o povo sucessivamente com o papão do descalabro do país, do aliciamento com dinheiros fáceis, do isolamento a que ficaremos votados se abandonar-mos a União Europeia, é mais fácil conseguir o desejado SI M e tudo fica resolvido.
Para além da nossa periferia, quanto a sermos europeus só se for carne para canhão.
A acrescer a tudo isto, temos agora um tal Filipe Menezes, presidente do PSD, que manda às malvas compromissos assumidos em nome do partido que agora dirige e prepara-se para lançar fertilizante no tal CENTRÃO, alinhando afinal pela demagogia mais primária (só para fazer diferente) e prepara-se também para negar o referendo que o seu partido assumiu.
Somos um país de grandes desigualdades e, para quase tudo, somos o carro vassoura da União, salvaguardados os aspectos que não interessam a ninguém, de entre os quais se destaca uma eficaz gestão da pobreza.
Para gerir os piores indicadores da União, serve qualquer badamecas.
Os portugueses, pese embora já serem chamados de burros, sabem que não há alternativa credível quanto às políticas internas, daí continuarem a dar a Sócrates e ao PS vitória em hipotéticas eleições legislativas.
Sócrates está com dificuldades maiores do que Filipe Menezes em fugir à palavra dada, já que, sendo ambos aldrabões um está no poder e o outro procura-o.
O convertido Vital Moreira, voz oficiosa do PS para questões pouco claras, provou, gostou e ficou a fazer parte da pleia de atachados que comem à mesa do orçamento, já veio a público com solução milagrosa para resolver a falta de ética e de vergonha do Partido Socialista.
Não se referenda o Tratado de Lisboa conforme prometido, mas, faz-se um referendo e pergunta-se ao povo se quer sair da União Europeia.
É evidente o aspecto sujo da pergunta e qual a intenção. Castigado o povo sucessivamente com o papão do descalabro do país, do aliciamento com dinheiros fáceis, do isolamento a que ficaremos votados se abandonar-mos a União Europeia, é mais fácil conseguir o desejado SI M e tudo fica resolvido.
Para além da nossa periferia, quanto a sermos europeus só se for carne para canhão.
A acrescer a tudo isto, temos agora um tal Filipe Menezes, presidente do PSD, que manda às malvas compromissos assumidos em nome do partido que agora dirige e prepara-se para lançar fertilizante no tal CENTRÃO, alinhando afinal pela demagogia mais primária (só para fazer diferente) e prepara-se também para negar o referendo que o seu partido assumiu.
Somos um país de grandes desigualdades e, para quase tudo, somos o carro vassoura da União, salvaguardados os aspectos que não interessam a ninguém, de entre os quais se destaca uma eficaz gestão da pobreza.
Para gerir os piores indicadores da União, serve qualquer badamecas.
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