Militante Socialista - carta de demissão dirigida ao Sec. geral do PS do
25 de Abril de 2006.
Hoje foi o dia em que o banco Millenium apresentou resultados líquidos de 200 milhões de euros, correspondentes a uma subida de 44% dos seus lucros no primeiro trimestre do ano. Isto ao mesmo tempo que a generalidade do povo português assiste impotente ao seu próprio declínio.
Hoje foi o dia em que Jorge Ortiga, presidente da conferência episcopal portuguesa, reafirmou a opção prefrencial da santa madre igreja pelos pobres e excluídos, que a seu tempo provarão o privilégio bíblico de não mais pertencerem a este mundo. De não terem sobre si a mancha dessa desonra. De não serem as suas vidas aprisionáveis nas palavras deste sarcedote hipócrita, que esconde debaixo da batiba um saque de milénios e exala por todos os poros o cheiro da manipulação, do obscurantismo e da falta de vergonha.
25 de Abril de 2006.
Há hoje por todos os lados sinais de recrudescimento do poder totalitário que durante meio século oprimiu o povo português, pelas mãos dos mesmos filhos do Escriba que legou ao mundo as suas 999 receitas de ódio à liberdade, espelhados e invertidos na numerologia da Besta, em cujos tesouros repousam agora as chaves do céu e do inferno.
Tudo isto e o mais que aqui não cabe por força da náusea. No dia de hoje, no mesmíssimo instante em que ocupa o poder o Partido Socialista, partido de matriz republicana, eleito pela primeira vez na história da democracia portuguesa com uma maioria absoluta no parlamento, soberana ocasião para colocar em prática o seu código de valores e para dar expressão viva aos princípios que dele fizeram esteio da luta por um país mais justo e fraterno.
Pela primeira vez apto a cumprir Abril, mas traidor da sua história e dos valores nos quais foi fundado, do povo que dele fez fiel depositário da esperança e do amor pela liberdade. Pela primeira vez, enfim, símbolo de tudo aquilo contra o que sempre lutei.
25 de Abril de 2006.
"No céu cinzento sob o astro mudo" demite-se o militante socialista 7938, o signatário e autor desta carta, na profunda convicção de que você, secretário-geral do PS, bem como toda a turba que o acompanha e que mina Portugal de norte a sul, são hoje os mais sérios inimigos da liberdade
Hoje foi o dia em que o banco Millenium apresentou resultados líquidos de 200 milhões de euros, correspondentes a uma subida de 44% dos seus lucros no primeiro trimestre do ano. Isto ao mesmo tempo que a generalidade do povo português assiste impotente ao seu próprio declínio.
Hoje foi o dia em que Jorge Ortiga, presidente da conferência episcopal portuguesa, reafirmou a opção prefrencial da santa madre igreja pelos pobres e excluídos, que a seu tempo provarão o privilégio bíblico de não mais pertencerem a este mundo. De não terem sobre si a mancha dessa desonra. De não serem as suas vidas aprisionáveis nas palavras deste sarcedote hipócrita, que esconde debaixo da batiba um saque de milénios e exala por todos os poros o cheiro da manipulação, do obscurantismo e da falta de vergonha.
25 de Abril de 2006.
Há hoje por todos os lados sinais de recrudescimento do poder totalitário que durante meio século oprimiu o povo português, pelas mãos dos mesmos filhos do Escriba que legou ao mundo as suas 999 receitas de ódio à liberdade, espelhados e invertidos na numerologia da Besta, em cujos tesouros repousam agora as chaves do céu e do inferno.
Tudo isto e o mais que aqui não cabe por força da náusea. No dia de hoje, no mesmíssimo instante em que ocupa o poder o Partido Socialista, partido de matriz republicana, eleito pela primeira vez na história da democracia portuguesa com uma maioria absoluta no parlamento, soberana ocasião para colocar em prática o seu código de valores e para dar expressão viva aos princípios que dele fizeram esteio da luta por um país mais justo e fraterno.
Pela primeira vez apto a cumprir Abril, mas traidor da sua história e dos valores nos quais foi fundado, do povo que dele fez fiel depositário da esperança e do amor pela liberdade. Pela primeira vez, enfim, símbolo de tudo aquilo contra o que sempre lutei.
25 de Abril de 2006.
"No céu cinzento sob o astro mudo" demite-se o militante socialista 7938, o signatário e autor desta carta, na profunda convicção de que você, secretário-geral do PS, bem como toda a turba que o acompanha e que mina Portugal de norte a sul, são hoje os mais sérios inimigos da liberdade
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