SEMPRE A ABRIR....
Aí temos 2008. Ano Novo com vícios velhos.
Ainda sou do tempo em que o Partido Socialista batia no governo, ao caso no de Durão Barroso, por causa da cessação do juro bonificado para compra de casa pelos jovens.
Durão Barroso abalou, Santana espreitou, Sócrates ganhou e do juro, que já foi bonificado, nunca mais se falou.
Passado o tempo necessário para que se verificasse a morte do assunto, joga-se de novo com o futuro. Aí temos mais uma medida que contraria a lógica do discurso, à medida que vai encurtando perspectivas à nossa juventude.
Refiro-me à “Porta 65”, mais comummente conhecida como subsídio de renda aos jovens.
Adivinho, pelo uso e abuso do termo, estarmos perante mais uma situação que requer a tal equidade tão benquista deste governo e deste primeiro ministro.
Pelo que se vai conhecendo das novas disposições da lei, afigura-se-me correcto presumir que deixou de fazer sentido considerar-se o subsídio de renda como um apoio perante as debilidades económicas dos jovens.
Agora, para além de ser condição necessária arranjar casa a preços absolutamente disfuncionais com a realidade do país, acrescenta-se uma outra a que se passou a dar o nome de taxa de esforço.
Numa conjuntura de emprego de autentica tragédia, não consigo, uma vez mais, entender a estratégia deste governo, deste socialismo que determina a exclusão dos jovens que não tenham um rendimento que cubra suficientemente a exigida taxa de esforço.
Trata-se de mais uma medida unilateral e de carácter ditatorial, porque, o governo se arroga no direito de dizer a um jovem “não tens dinheiro para comer e para a casa, nós decidimos que comerás com o dinheiro que tens e vais morar para debaixo da ponte”.
QUANTA TRAIÇÃO…
Enquanto isto, discutimos questões de aeroportos e de bancos e, até ouvimos o Presidente da República dizer que há grandes distorções salariais porventura numa mesma empresa, (que tirada de coelho da cartola) revelando-nos, vejam só a novidade, que os salários dos administradores são incompatíveis com os magros proventos da generalidade dos trabalhadores.
Perante este estado de consciência, torna-se fácil perceber o meu amigo que me dispara numa conversa: “mas… eles também estão a f… alguns grandes”.
Espeto-lhe umas tantas… e despeço-me com a amizade de sempre e o perdão pela sua ignorância. O fascismo só lhe permitiu que aprendesse a ler e a escrever, mas… pouco.
Este meu amigo é um daqueles outros que sustentam a canalha política e a traição. Os jovens continuam atirados para o fim da linha das opções.
Por falar em bancos e pondo de parte a vergonha do sumo da discussão, há coisas que são tão óbvias que só a cegueira da ignorância e o exacerbar dos interesses nos limitam o horizonte da análise prática.
Em traços largos, temos uma possível situação de corrupção e opacidade na gestão do BCP. O governador do banco de Portugal, chama os gestores e diz-lhes: ou vocês largam o banco ou vão todos dentro.
Perante a nudez do escândalo, a Opus Dei procura abrigo junto do estado. Neste estado mora também a Maçonaria. Esta organização avança sobre o BCP.
Mas isto para mim são questões menores. Que me interessa o BCP ou a CGD?... Os únicos interessados nestas mutações são exactamente aqueles que se recusam a dar lugar aos jovens.
Estamos na antecâmara de mais uma longa e escura noite com artífices novos de espírito velho. Salazar também só foi embora quando caiu da cadeira.
Quando tanto se fala de jovens licenciados no desemprego, impõe-se perguntar se não os há com qualidades e capacidades para integrarem as administrações destes bancos? Será que são todos burros?
Não. O problema é a turba CENTRAL que nos mina até ao tutano e nos migalha a ambição.
PS: Bem prega Frei Tomás sobre
a sustentabilidade da segurança social;
o Presidente da República tem reformas
de cerca de 2.000 contos. Acrescente-se
agora o salário de Presidente…
Ainda sou do tempo em que o Partido Socialista batia no governo, ao caso no de Durão Barroso, por causa da cessação do juro bonificado para compra de casa pelos jovens.
Durão Barroso abalou, Santana espreitou, Sócrates ganhou e do juro, que já foi bonificado, nunca mais se falou.
Passado o tempo necessário para que se verificasse a morte do assunto, joga-se de novo com o futuro. Aí temos mais uma medida que contraria a lógica do discurso, à medida que vai encurtando perspectivas à nossa juventude.
Refiro-me à “Porta 65”, mais comummente conhecida como subsídio de renda aos jovens.
Adivinho, pelo uso e abuso do termo, estarmos perante mais uma situação que requer a tal equidade tão benquista deste governo e deste primeiro ministro.
Pelo que se vai conhecendo das novas disposições da lei, afigura-se-me correcto presumir que deixou de fazer sentido considerar-se o subsídio de renda como um apoio perante as debilidades económicas dos jovens.
Agora, para além de ser condição necessária arranjar casa a preços absolutamente disfuncionais com a realidade do país, acrescenta-se uma outra a que se passou a dar o nome de taxa de esforço.
Numa conjuntura de emprego de autentica tragédia, não consigo, uma vez mais, entender a estratégia deste governo, deste socialismo que determina a exclusão dos jovens que não tenham um rendimento que cubra suficientemente a exigida taxa de esforço.
Trata-se de mais uma medida unilateral e de carácter ditatorial, porque, o governo se arroga no direito de dizer a um jovem “não tens dinheiro para comer e para a casa, nós decidimos que comerás com o dinheiro que tens e vais morar para debaixo da ponte”.
QUANTA TRAIÇÃO…
Enquanto isto, discutimos questões de aeroportos e de bancos e, até ouvimos o Presidente da República dizer que há grandes distorções salariais porventura numa mesma empresa, (que tirada de coelho da cartola) revelando-nos, vejam só a novidade, que os salários dos administradores são incompatíveis com os magros proventos da generalidade dos trabalhadores.
Perante este estado de consciência, torna-se fácil perceber o meu amigo que me dispara numa conversa: “mas… eles também estão a f… alguns grandes”.
Espeto-lhe umas tantas… e despeço-me com a amizade de sempre e o perdão pela sua ignorância. O fascismo só lhe permitiu que aprendesse a ler e a escrever, mas… pouco.
Este meu amigo é um daqueles outros que sustentam a canalha política e a traição. Os jovens continuam atirados para o fim da linha das opções.
Por falar em bancos e pondo de parte a vergonha do sumo da discussão, há coisas que são tão óbvias que só a cegueira da ignorância e o exacerbar dos interesses nos limitam o horizonte da análise prática.
Em traços largos, temos uma possível situação de corrupção e opacidade na gestão do BCP. O governador do banco de Portugal, chama os gestores e diz-lhes: ou vocês largam o banco ou vão todos dentro.
Perante a nudez do escândalo, a Opus Dei procura abrigo junto do estado. Neste estado mora também a Maçonaria. Esta organização avança sobre o BCP.
Mas isto para mim são questões menores. Que me interessa o BCP ou a CGD?... Os únicos interessados nestas mutações são exactamente aqueles que se recusam a dar lugar aos jovens.
Estamos na antecâmara de mais uma longa e escura noite com artífices novos de espírito velho. Salazar também só foi embora quando caiu da cadeira.
Quando tanto se fala de jovens licenciados no desemprego, impõe-se perguntar se não os há com qualidades e capacidades para integrarem as administrações destes bancos? Será que são todos burros?
Não. O problema é a turba CENTRAL que nos mina até ao tutano e nos migalha a ambição.
PS: Bem prega Frei Tomás sobre
a sustentabilidade da segurança social;
o Presidente da República tem reformas
de cerca de 2.000 contos. Acrescente-se
agora o salário de Presidente…
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