sábado, julho 09, 2005

AS SOMBRAS DE MANUEL ALEGRE

A aceitação do jugo ou o oportunismo do politicamente correcto é a subversão dos valores básicos de uma democracia.
Manuel Alegre convenceu-se e quer convencer-nos que a sua figura política é exemplo de ideário e princípios que devemos admirar.
Comparar a sua declaração política enquanto candidato a secretário geral do partido socialista com a prática com que nos brinda diariamente, convenceu-me definitivamente que este dinossauro da política, só o é, porque, em momento oportuno, sempre fez tábua rasa dos princípios e valores que apregoa e que, de facto, não tem nem vive.
Para além da sua proverbial e atestada arrogância, entretem-se a contruir defesas que o ponham a salvo do despejo do museu da República.
Apesar das posições que esporadicamente assume, sem valor nem significado, logo sem convicção, Manuel Alegre é isto mesmo, NADA.
Abrigado num estatuto que soube construir com a habilidade dos que se presumem sábios, converte-se às vontades maioritárias, renegando, pelo silêncio, tudo quanto antes possa ter dito.
Esta é a sua forma de existir.
Manuel Alegre é dos tais que um dia deixará a Assembleia da República, nunca de muletas... só de maca.